terça-feira, 15 de abril de 2008

DIA 1 DE DEZEMBRO - QUARTO 611

A situação evoluía favoravelmente. Eu não me tranquilizava, pois estava sempre com medo que o médico aparecesse e me viesse informar de mais uma complicação.
Eu fazia uma TAC quase todos os dias e a minha ansiedade era constante. A infecção urinária continuava. Os raios X ao tórax eram diários...
Era dia feriado. O Zé, a Rita e o Bruno foram almoçar a casa dos meus pais e depois trouxeram-nos.
A minha mãe tem 80 anos e o meu pai tem 85 anos, por isso, o Zé não os pôs ao corrente de muitos dos problemas e das complicações que surgiram durante estes 30 dias de internamento. Chegaram muito abatidos e preocupados e aos poucos foram-se apercebendo de algumas das situações anómalas por que eu tinha passado.
A minha tia Maria Emília e a minha afilhada Elsa vieram visitar-me. No final do dia, apareceram os meus cunhados Rodrigo e Odília. Todos entravam com uma expressão de incredulidade e de expectativa. Sabiam o que se tinha passado e andavam preocupadíssimos que surgissem mais problemas.