terça-feira, 1 de abril de 2008

DIA 15 DE NOVEMBRO - AVENTURA DO BYPASS GÁSTRICO - A SAGA CONTINUA...

Mantive-me nos cuidados intermédios. Estava bastante abatida e muito impaciente. Como há mais de 48 horas, que estava deitada, as costas doíam-me bastante.
No Hospital

DIA 14 DE NOVEMBRO

Passei o dia inteiro nos cuidados intermédios.
Sentia-me doente e muito debilitada fisica e psicologicamente.

DIA 13 DE NOVEMBRO - 4ª OPERAÇÃO

O Zé chegou aos cuidados intermédios, onde eu me encontrava, ainda eu estava bastante debilitada pela anestesia da noite anterior.
O médico tinha estado comigo logo pela manhã e dissera-me que teria que me operar de novo.
Logo que o Zé chegou ao pé de mim, eu disse-lhe que o médico me ia operar novamente. Seria nesse dia e dentro de pouco tempo. Assim aconteceu.
Mais uma vez, fui levada para o bloco operatório, e fui operada de barriga aberta.
A operação acabou cerca das 17 horas.
Por volta das 18 horas, o Zé conseguiu falar com o médico operador. Este disse-lhe que havia uma aderência do intestino, junto à vesícula, que estava a deixar passar os sucos.
Sempre acreditámos na competência do médico e nunca pusemos em causa as suas decisões ... também naquele momento, poucas ou nenhumas alternativas, tínhamos! Estava nas mãos do médico!!!
Ele disse ao Zé, que esta 4ª operação tinha corrido bem. O médico disse-lhe que são " pequenas cirurgias!?" que têm que ser feitas com anestesia para evitar a dor!!! para o doente é um grande desgaste físico e um grande sofrimento psicológico.
Às 20 horas, o Zé veio ver-me aos cuidados intermédios. Estava a recuperar da anestesia. Disse-me que tinha estado a falar com o médico, que eu estivesse tranquila que daqui para a frente tudo iria correr bem!!!

O DIA 12 DE NOVEMBRO - 3ª OPERAÇÃO

Fiz a TAC logo pela manhã e o médico voltou a dizer-me que os líquidos não passavam para o intestino, que se via um estrangulamento.
Neste mesmo dia, ao fim da tarde, fiz uma nova TAC, a que o médico assistiu.
Feito o exame, cheguei ao quarto por volta das 8 horas da noite. Logo de seguida, chegou o médico e disse-me a mim e ao Zé que eu teria que ser operada de novo.
Passado pouco tempo, vieram buscar-me para me levarem para o bloco operatório.
De novo entrei no bloco, fui anestesiada e de novo operada com laparoscopia. A operação acabou à meia noite. O médico operador falou com o Zé e disse-lhe que agora tudo estava bem, e vinha bastante animado.

DIA 11 DE NOVEMBRO - DOMINGO - QUARTO 607

Tive poucas visitas.
O Zé chegou cedo ao hospital, trouxe-me um caldo de galinha feito pela minha mãe. Comi umas colheres de caldo, um pouco de fruta batida e um pouquinho de iogurte.
Cerca de uma hora e meia depois, comecei a sentir-me muito mal disposta. O enfermeiro teve que me aspirar os alimentos que tinha no estômago. Já para o fim do dia, pedi ao Zé que me levasse a dar uma voltinha nos corredores e após esse passeio, fui à casa de banho e evacuei umas feses líquidas, e fiquei um pouco mais bem disposta.
Da parte da tarde, o cirurgião passou pelo quarto, e disse -me que ia pedir uma nova TAC, para amanhã, dia 12, pois quer ter a certeza que tudo está bem.

DIA 10 DE NOVEMBRO - SÁBADO

A manhã foi bastante calma.
À tarde, tive muitas visitas. Ao fim do dia, sentia-me muito cansada.
Os alimentos continuavam a não ficar no estômago. Ainda não tinha evacuado durante todos estes dias

O DIA 9 DE NOVEMBRO

Passei o dia inteiro com a sondanasogástrica fechada.
Ao jantar, procurei comer um caldo que me trouxeram, com um aspecto horrível. Não consegui comê-lo.
O médico não me visitou .

O DIA 8 DE NOVEMBRO

Sentia-me um pouco melhor, em relação ao dia anterior.
O médico apareceu da parte da manhã e disse-me que estava tudo sobre controle.
Os enfermeiros fecharam a sondanasogástrica e com muito esforço da minha parte, consegui aguentar-me, sem vomitar, até às 18 horas. Sentia-me muito agoniada.

O DIA 7 DE NOVEMBRO

Ao meio dia levaram-me para o quarto, como estava previsto.
Sentia-me muito abatida, quer fisica quer psicologicamente. O Zé também estava preocupado, pois via-me bastante abatida.
Vieram fechar-me a sondanasogástrica e passado pouco tempo já estava a vomitar. Sujei a cama e o pijama. Tiveram que me mudar tudo. Face ao sucedido, abriram a sonda para que os sucos gástricos fossem para o saco. Os vómitos pararam.

O DIA 6 DE NOVEMBRO - 2ª OPERAÇÃO

O médico veio ao meu quarto, informando-me que ia ser, de novo, operada. Fiquei nervosa e perguntei-lhe quando seria a operação. Ele respondeu-me que iria ser agora já.
Telefonei ao Zé, dizendo-lhe que ia para o bloco operatório para ser operada. Procurei acalmar-me pois de nada serviria eu entrar em stress.
Voltei a ser anestesiada e repetiu-se tudo novamente. Seria com laparoscopia.
Às 19 horas, regressei aos cuidados intermédios. Estava mais desperta que da 1ª operação. O Zé aguardava-me e eu mostrei-me bem disposta para não o enervar ainda mais.
Se tudo correr bem, amanhã, dia 7, volto para o quarto.

O DIA 5 DE NOVEMBRO

Logo pela manhã, deram-me 3 copos de líquido de contraste, para ir fazer a TAC. Tive imensa dificuldade em beber tanto líquido.
Não tinha comido nada desde o dia 2.
O médico apareceu depois do almoço, viu a TAC feita pela manhã, e não gostou do que viu! O intestino estava dilatado ou contraído, ainda não sei bem o que aconteceu! Provavelmente teria que operar-me novamente.
Apesar dessa informação, eu estava relativamente bem disposta. Tinha alguma febre, deram-me um antipirético e quando o Zé foi para casa, cerca das 20 horas, eu ainda estava sentada no cadeirão.

O DIA 4 DE NOVEMBRO

No dia 4, acordei mais ou menos bem disposta. Levaram-me para tomar banho e depois fiquei sentada no cadeirão.
Por volta das 13 horas, telefonei ao Zé, dizendo-lhe que estava com uma grande pontada no pulmão esquerdo; também mandei uma mensagem ao médico, dizendo-lhe que me sentia mal.
O cirurgião, ao ver a mensagem, entrou em contacto com os enfermeiros, para que me dessem uma injecção para as dores e me aplicassem a bomba dos asmáticos; depois disso fiquei mais calma.
O Zé chegou por volta das 14 horas e já me sentia melhor.
O médico chegou também, e disse-me que no dia seguinte, iria fazer uma TAC aos pulmões, para se ver qual a verdadeira situação.

O DIA 3 DE NOVEMBRO

O Zé, meu marido escreveu:
"São 10 horas da manhã; ainda não lhe telefonei, não sei como terá passado a noite.
Cerca das 13 horas dirigi-me ao Hospital e a Zu disse-me que tinha passado bem a noite. Estava à espera do médico, pois os enfermeiros nem água lhe quiseram dar, sem que o médico desse autorização.
O cirurgião chegou por volta das 16 horas, autorizou-a a beber água, pouca de cada vez, mas várias vezes.
Amanhã dia 4 (Domingo) o médico ficou de passar por lá e vamos ver se ele lhe tira a sonda nasogástrica!
Até hoje, ainda não lhe apareceu no quarto a nutricionista. E a sopa que lhe deram no dia 1 à noite e no dia 2 ao almoço não era um caldo desengordurado, era sim uma sopa cremosa e pastosa feita de batata e cenoura. Oxalá eu não esteja enganado! quem sabe se foi essa sopa que lhe causou todo o mal estar de ontem, bem como os vómitos constantes.
Vamos ver, amanhã dia 4, qual vai ser a evolução!"