sexta-feira, 9 de maio de 2008

A TROMBOFLEBITE - 27 DE DEZEMBRO

Há já alguns dias, que me doía a perna direita. Na coxa apareceu-me uma mancha vermelha, bastante grande.
Marquei consulta e fui ao médico de clinica geral. Quando ele viu a mancha vermelha, disse-me que desconfiava que seria uma tromboflebite, mas que eu teria de ir fazer uma ecodoppler para se ter a certeza. Alertou-me para os perigos que eu corria e aconselhou-me a ir imediatamente a uma urgência. Eram 7 horas da tarde, já era noite e fazia bastante frio. A minha filha tinha ficado em casa à nossa espera. Eram horas de jantar.
Tanto eu como o Zé estávamos confusos, pois mais uma vez, nos víamos confrontados com um problema! O médico insistia para que eu fosse vista por um especialista, com urgência.
Decidimos ir para casa e ir no dia seguinte logo pela manhã, ir às urgências do Hospital dos SAMS.
Eu estava preocupada, pois tinha consciência do perigo que estava a correr.
Logo de manhã, fomos os três ao Hospital. Eu só pensava que poderia ficar ali internada de novo, isso angustiava-me, mas não o dava a conhecer.
O médico diagnosticou uma tromboflebite; mandou-me fazer a ecodoppler, onde se confirmou uma tromboflebite profunda na perna direita. A médica que me fez a ecodoppler disse-me que o caso era complicado e que iria falar com o colega, pois achava que eu devia ficar internada!! Fiquei mais uma vez sem palavras!! Tinha saído do Hospital no dia 7 e 20 dias depois, ia de novo ser internada!!! Não era possível estar-me a acontecer a mim!!!
Fomos mostrar o exame ao médico e este tranquilizou-me um pouco. Não via necessidade de eu ser internada, pois vivia muito perto do Hospital. Receitou-me 20 injecções, levei logo uma, no consultório e fez-me muitas recomendações para que eu estivesse alertada a alguns sinais de perigo.
Voltámos para casa. Eu tinha uma tromboflebite. Sentia-me doente, mas sobretudo muito saturada com toda esta situação.
No dia 31 de Dezembro, festejava-se a passagem do ano de 2007 para o ano de 2008.
A minha filha e o meu genro foram para casa de uns amigos, para festejarem a passagem do ano.
Eu não tinha vontade para nada. Ainda me sentei na sala para ver o programa de fim de ano na televisão, mas mal tinha começado o programa e já eu ia a caminho do quarto, para me deitar.
Os meus pais e o meu marido ainda me disseram para ficar mais um pouco até à meia noite, mas eu não me sentia com forças físicas e psicológicas para estar ali.
Eram demasiadas "coisas" para quem tinha acabado de sair de uma complicação e já estava noutra!...